É com indisfarçável consternação que me vejo compelido a exteriorizar meu desagrado face à flagrante incontinência verbal perpetrada por aquele cujas palavras, como torrentes de absurdo, inundam nossos recônditos intelectuais.
Temo, senhores e senhoras, que o equívoco, como uma praga insidiosa, alastrou-se por entre as observações desse indivíduo, cujo discurso, ao invés de iluminar nossas cogitações, obscurece a razão e espreita a integridade de nossa compreensão. Seu verborragismo desenfreado, qual cascata de absurdos, perturba a atmosfera espiritualmente equilibrada que deveria presidir nossos diálogos.
Que decepção abissal nos impõe esse promotor involuntário do disparate! Suas palavras, como folhas ao vento, desprovidas de substância ou lógica, desafiam a própria essência da comunicação sensata. É como se a sapiência, ao cruzar o limiar de seu córtex esquerdo posteroinferior frontal sofresse uma transmutação grotesca, metamorfoseando-se em um apanágio de inanidade.
Testemunhamos, perplexos, a dilapidação da eloquência e do discernimento, enquanto esse orador contumaz do absurdo, inadvertidamente ou não, desfere golpes à integridade de nosso entendimento coletivo. Que a razão prevaleça e que este interlocutor, inadvertido em sua disparidade retórica, perceba a necessidade premente de um autoexame linguístico, a fim de resguardar a sanidade de nossas discussões.